quarta-feira, 27 de janeiro de 2010



"Continua incerto e polémico o destino do Complexo Monumental das Sete Fontes, em São Victor, Braga.
E, fundamentalmente, porque, por força da construção do novo hospital, sobre a sua zona envolvente, paira a ameaça de urbanizações, viadutos e rodovias.
Para quem não sabe ou propositadamente ignora, foi deste complexo, aquífero e natural, que, há mais de quatrocentos anos, se iniciou o abastecimento de á cidade.
Obra monumental e ciclópica, para a época, e a demonstrar o engenho, criatividade e empreendedorismo dos governantes de então de que é justo destacar o arcebispo D. José de Bragança.
Agora, o complexo hidráulico é, apenas, memória arqueológica e cultural que a Junta de Freguesia de São Victor, pelo eco e pertinácia do seu zenónico e encomiástico presidente, Firmino Marques, quer transformar em parque temático
Porém, a Câmara Municipal, como entidade mais directamente responsável e detentora dos mais eficazes e necessários meios para a sua defesa e preservação, parece alheada e distante da polémica instalada.

E quando os senhores de Braga – a bimilenar, a augusta, a barroca, a dos Arcebispos – não têm dispensado o imprescindível apoio e recuperação do seu restante património artístico, histórico, monumental e cultural, como por aí se pode ver (depois admiram-se que Guimarães seja a capital europeia da cultura em2012), o abandono e risco de destruição do Complexo Monumental das Sete é sintoma evidente de uma morte anunciada.
E com isto a cidade, o país e todos nós só temos a perder, porque, quando os homens desprezam e ignoram a memória cultural das suas cidades, são os seus antepassados que igualmente estão a desprezar e ignoar.
Ora, perante isto, só temos a dizer:

– Porra, vai cá uma nortada!
Então, até de hoje a oito.

Por Dinis Salgado, “Nortadas”
in Diário do Minho, 27/01/2010"


Se o Senhor Mesquita Machado vier a ler esta crónica, pode ser que leia bem a parte ”(depois admiram-se que Guimarães seja a capital europeia da cultura em2012)”, e se lembre de que salvar as 7 Fontes poderia ajudar Braga a tornar-se melhor que Guimarães, digo eu.

Cumprimentos




segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Politica demolidora







“Braga trocou parque arqueológico por parque de estacionamento
As escavações arqueológicas realizadas no quarteirão dos antigos CTT da Avenida da Liberdade, em Braga, vão impor a criação de duas áreas museológicas no interior de um espaço comercial. A decisão tomada pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar) está contemplada no relatório final da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, que dá conta dos achados possibilitados por quase dois anos de escavações. Este decisão é considerada minimalista pelo arqueólogo jubilado Francisco Sande Lemos, que considera que Braga «perdeu uma oportunidade histórica» para criar um espaço museológico natural de grandes dimensões, que podia congregar num único parque arqueológico uma grande necrópole, uma via romana única e um grande santuário indígena centrado na Fonte do Ídolo. O arqueólogo é particularmente crítico para com a autorização que foi concedida para se avançar com a construção do parque de estacionamento subterrâneo do mega projecto comercial que está a ser criado no quarteirão dos antigos Correios.”

in Diário do Minho, 25/01/2010




E porque não mais um parque de estacionamento? É mais bonito, menos poluidor e com um nível de cultura acima da média.

O objectivo do Senhor Mesquita Machado para estes últimos 4 anos é ser demolidor, aparecer nas manchetes de todos os jornais slogans tipo relatos do futebol, mas sobre política como por exemplo: “Mesquita demoliu tudo em 4 anos”, “Mesquita demoliu a esperança dos bracarenses” ou ainda “ Final demolidor da carreira política de Mesquita Machado”.

As 7 fontes voltam a ser noticia em Braga, está aberta uma petição para que estas sejam recuperadas e que venham a requalificar a área envolvente, mas o mais importante para que estas não sejam destruídas ou que não seja violada a área destas devido aos acessos ao novo Hospital. E assim acontece quando os projectos das obras são feitos em cima de um joelho a correr, não se tem em conta o impacto nem os acessos e agora tudo o que estiver pela frente corre o risco de ir abaixo.



E assim por estes 4 anos vamos continuar a viver situações caricatas, é a vida de um Bracarense.

Cumprimentos

P.S Aqui deixo o link da petição ontem ía com 150 assinaturas hoje já conta com mais de 425.

http://www.peticao.com.pt/sete-fontes

domingo, 24 de janeiro de 2010

Preservar Uma Vez na Vida!


"Terminou 2009. Felizmente.
Na verdade o ano que findou foi negro para o Património Arqueológico de Braga e para memória histórica de uma das mais ilustres cidades da Hispania.
As destruições ocorridas na Avenida da Liberdade, em consequência do prolongamento do túnel e da nova construção que está a ser erguida no antigo edifício dos CTT e terrenos adjacentes, constituem uma das páginas mais tristes da História recente de Braga.
Comprovou-se, amargamente, o que os arqueólogos que trabalham na cidade e muitos bracarenses mais atentos sempre tinham afirmado: o excepcional valor do subsolo do Centro Histórico e zona envolvente.
Descobriu-se que sob o pavimento da Avenida da Liberdade, por onde transitam diariamente centenas de automóveis, jazem as ruínas de um templo. Este achado obrigou a desviar o saneamento principal do túnel. Todavia não houve, no afã de completar as obras em prazos eleitorais, um compasso de espera a fim de se estudar com o necessário rigor científico as estruturas rapidamente soterradas.
Por outro lado nas terraplanagens de prolongamento do túnel (uma obra inútil, entre as muitas que contribuem para o aumento exponencial da dívida pública) foram removidos objectos e alicerces de casas medievais e da Idade Moderna, bem como as sepulturas da época romana que
ainda se conservavam sob o asfalto.
Desapareceram assim talvez os últimos testemunhos do sector Norte da antiga rua das Águas e de parte da necrópole da via entre Bracara e Aquae Flaviae (Chaves). Foram elaborados registos de acordo com os limites que prazos apertados permitiram. Mas quais foram os fundamentos dos pareceres e despachos que autorizaram a remoção de património?
Efectivamente a Lei portuguesa reserva para uma única autoridade o poder de decidir sobre os vestígios arqueológicos: o IGESPAR (Instituto Gestão Património Arquitectónico e Arqueológico). Porque condescendeu esta entidade com o projecto do prolongamento do túnel quando muitas vezes é inflexível no desenho da renovação de uma fachada, ou no material a aplicar numa janela de uma casa do Centro Histórico? Se a obra do túnel não era de todo um problema de vida ou morte, porque a facilitaram?
O quarteirão dos CTT há muito que estava referenciado como um espaço ultra sensível. O promotor, supomos, estava informado desta circunstância ou se a ignorava a responsabilidade é do executivo da Câmara Municipal de Braga.
As primeiras sondagens confirmaram as expectativas, pois foram descobertas sepulturas da época romana. Mas não só! O alargamento dos trabalhos revelou o traçado da via XVII (incluindo sucessivas repavimentações e o sistema de drenagem) bem como um conjunto edificado situado no canto Sudeste do quarteirão, ou seja a Sul da via romana e a Norte da Fonte do Ídolo.
A descoberta dos alicerces desta possível extensão daquele santuário constitui uma das mais relevantes novidades do projecto de Bracara Augusta, desvendando a possibilidade de em redor da Fonte do Ídolo existir um vasto complexo de estruturas rituais. Estes vestígios por si mesmo recomendavam que o parque automóvel subterrâneo fosse excluído do projecto tal como a ligação ao túnel, fossem quais fossem as consequências.
Do ponto de vista legal qualquer projecto em áreas de grande sensibilidade arqueológica fica condicionado às descobertas efectuadas. Ao autorizar o parque subterrâneo, embora exigindo a conservação do miolo daquele conjunto romano, mais uma vez o IGESPAR facilitou de novo. Foi uma solução de compromisso, pode alegar-se. Mas o balanço da negociação foi desfavorável ao Património Arqueológico.
Actualmente quase todos os economistas insistem: um dos principais problemas de Portugal decorre do investimento excessivo em obras públicas dispensáveis e no imobiliário, em detrimento da qualificação da mão de obra e de outros sectores do tecido produtivo.
Ora Braga possui muitas potencialidades uma das quais é o Turismo e no qual se inclui o Património. Em 2009 o executivo camarário, presidido pelo Eng. Mesquita Machado desperdiçou esse capital turístico e teve o beneplácito do Ministério da Cultura.
Consumado o disparate e porque não vale a pena chorar mais sobre leite derramado, neste caso sobre passado destruído, formulamos votos para que, terminado o furor eleitoral, o novo ano de 2010 seja um tempo de Esperança.
Não posso aceitar que estejamos condenados à vil tristeza de um futuro sombrio corroído por betão de má qualidade e cosmética arquitectónica de gosto discutível. Acredito que a opinião pública de Braga, as instituições e associações que valorizam a cultura e o património, bem como a Universidade do Minho (designadamente através do Conselho Cultural e da Unidade de Arqueologia), têm capacidade para se opor a políticas ruinosas e obsoletas e propor alternativas.
Só assim a cidade poderá ser uma urbe competitiva, desenvolvendo novas ideias e projectando Cultura e Ciência.
Votos de um Bom Ano."

Por Francisco Sande Lemos, "Entre Aspas"
in Diário do Minho, 18/01/2010



E assim continuámos com as mesmas politicas em Braga, destruir destruir e destruir. As mesmas pessoas os mesmos erros do passado, e assim será até 2013. Destruir e gastar fundos que poderiam ser melhores usados.

Deixo um concelho ao Senhor Mesquita Machado, em vez de só usar o verbo destruir, poderia também usar o preservar e o recuperar. Porque de destruição e de desaproveitamento de oportunidades está o povo de Braga farto. E aqui deixo uma ideia, porque não aproveitar o grande património arqueológico que AINDA existe em Braga para nos projectar a nível nacional e até mundial como uma capital arqueológica. Só trairia benefícios, económicos e sociais. Trazer o passado de Bracara para Braga, os tempos de glória.

Cumprimentos

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Antes de Construir Há que proteger.

Como muitos sabem, a construção do TGV virá a afectar Fradelos e a sua população, não só porque irá levar á demolição de casas, estradas e campos agrícolas.
Com esta construção não só virá a mudar a vida dos cidadãos mas também a freguesia para sempre, por isso é importante saber o impacto desta na vida de todos nós.
Com a passagem do TGV por Fradelos, a nossa pequena aldeia será ainda mais reduzida e talvez fragmentada em dois lados.

O TGV não terá só efeitos económicos, sim porque os terrenos envolventes ao TGV perderão em muito o seu valor económico e o nosso parque industrial poderá vir a ser afectado, mas também serão nível social porque muitas das pessoas que fazem vida nesta freguesia com a demolição das suas casas poderão mudar de freguesia.
Por isso antes de pensarmos em obras novas (a camara encontra-se altamente endividada e já vai no seu terceiro empréstimos em três anos segundo sei, mas isso ficará para outro post) é preciso defender os perigos que atacam a nossa freguesia.

Aqui deixo a seguinte noticia:
“Alta velocidade ameaça parque industrial de Fradelos
A Junta de Freguesia de Fradelos entende que a passagem da linha ferroviária de alta velocidade pelo território da freguesia inviabilizará grande parte do projecto de um parque industrial. O alerta da autarquia foi apresentado à Agência Portuguesa do Ambiente, no âmbito da consulta pública de avaliação de impacte ambiental do troço Braga-Valença da futura ligação ferroviária entre Porto e Vigo, um processo que hoje termina.

Numa exposição enviada àquela Agência, a junta de Fradelos protesta pelo facto de, pela terceira vez em menos de uma década, ‘o seu pequeno território ser atingido por uma expropriação destinada a uma via de comunicação’.
Os autarcas da freguesia onde se iniciará a construção do troço Braga-Valença questionam se será legal que, passados seis anos sobre a expropriação de terrenos para a duplicação do ramal ferroviário de Braga, se volte novamente ‘à carga com nova expropriação para o mesmo efeito’.

De entre os prejuízos que o projecto do comboio de alta velocidade representa para a freguesia de Fradelos, a junta aponta a intercessão da futura linha férrea com o acesso ao parque industrial, nos limites com a vizinha freguesia de Vimieiro.

‘A construção da nova linha irá inviabilizar grande parte deste projecto, e desta forma prejudicar o desenvolvimento económico da freguesia’, lê-se na exposição enviada pela autarquia á Agência Portuguesa do Ambiente.
João Martins, o presidente da Junta, adiantou ao ‘Correio do Minho’ que a zona industrial é constituída actualmente por oito pavilhões, estando agora condicionada a construção de mais doze.

‘Já não bastava o impacte negativo da construção da linha, ainda temos este grave impacte económico’, salienta João Martins.
Os autarcas de Fradelos lamentam também que não tenham sido, até ao momento, contempladas soluções para as vias de comunicação que serão afectadas pela ligação de alta velocidade.

Considerando a futura linha como ‘mais uma barreira’ numa freguesia que ‘já sofreu expropriações para obras públicas de grande envergadura’, a junta de Freguesia pede soluções para as vias que serão interceptadas em quatro locais pela passagem dos novos carris: Avenida do Ciclo e Rua Cipriana Serra; Rua da União, Avenida de S.Martinho e Rua das Lameiras; Avenida da Restauração de Fradelos; Rua das Pereirinhas e acesso ao parque industrial.
Com estas reservas ao estudo prévio do troço Braga-Valença da linha ferroviária de alta velocidade, a junta de Freguesia de Fradelos pede que ‘nenhum projecto seja adoptado ou concluído sem que haja uma verdadeira consulta (esclarecimento no terreno) junto das freguesias e respectivas populações afectadas’.

Concluído o período de dois meses da consulta pública no âmbito do procedimento de avaliação de impacte ambiental do troço Braga-Valença, a Agência Portuguesa do Ambiente vai analisar todas as reclamações que lhe chegaram por parte de particulares e instituições, emitindo até 26 de Março a declaração de impacte ambiental, favorável ou não ao projecto.
Separados pelos carris mas unidos nas reclamações.

O canal definido para a linha de alta velocidade não é aceite por muitos moradores das freguesias de Fradelos e Tadim cujas habitações serão demolidas ou muito condicionadas pela construção do troço entre Braga e Valença.
Um abaixo-assinado subscrito por seis dezenas de residentes das duas freguesias foi enviado à Agência Portuguesa do Ambiente a propor um novo desenho da futura linha, com menos impactes ao nível do parque habitacional.
Se o estudo prévio não sofrer alterações, seis habitações de Fradelos terão que ser demolidas e outras, em maior número, ficarão coladas á linha férrea.
Em Tadim, uma dúzia de fogos encontram-se também ameaçados pelo desenho da futura linha de alta velocidade.
No abaixo-assinado, os moradores reclamam pela consideração do direito à habitação e alegam que há possibilidade de levar a futura linha férrea por outros terrenos menos povoados.

Sem traçado alternativo José Carlos Queirós, um dos subscritores, contesta que a empresa RAVE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade não tenha apresentado, nesta fase de consulta pública, um traçado alternativo para o atravessamento do concelho de Braga.
O abaixo-assinado é subscrito por residentes das ruas do Trigal, Agras e Nova do Trigal, na freguesia de Tadim; e da Avenida do Ciclo e Rua da Estação, na vizinha Fradelos.

O presidente desta autarquia salienta, na exposição à Agência do Ambiente ‘a perda de qualidade de vida’ e o ‘defraudar das expectativas dos habitantes, criadas ao longo dos anos com a construção de habitações’.
Nesta freguesia, a junta reclama também da RAVE informações sobre o encaminhamento que será dado a três linhas de água que se encontram no caminho da linha de alta velocidade.
O presidente João Martins lembra que a autarquia continua a reivindicar obras de regularização hidráulica que deveriam ter sido feitas na sequência do alargamento do ramal ferroviário Nine-Braga, empreitada concluída em 2004.”
Também poderá consultar esta entrevista em:
http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=21150

Segundo sei o Senhor Mesquita Machado não se tem preocupado com as queixas que as várias freguesias tem feito acerca do traçado, e não se mexerá para que algo seja feito. Quando se tem o mesmo presidente de Câmara á 33 anos acontecem destas coisas.
Mas quem votou nele perceberá agora o erro que cometeu.

Cumprimentos.

Eventos? Sim, nós temos.

Como já tinha referido no post anterior, foram muitas as pessoas a dirigirem-se á Junta de Freguesia no passado domingo.

Mas mais que o meu reconhecimento da qualidade do evento aqui fica a noticia do dia 18 de Janeiros do Correio do Minho, para que para algumas pessoas que afirmam que nada há Fradelos possam ler com os seus próprios olhos.

A noticia é a seguinte:

“Onze grupos cantam os Reis em Fradelos
A sede da Junta de Freguesia de Fradelos foi pequena para acolher todos os que quiseram participar no Encontro de Cantares dos Reis. A iniciativa, organizada pela junta de freguesia em colaboração com o Centro Cultural Origens de Fradelos e que vai já na sua oitava edição, contou este ano com a participação de onze grupos.

As crianças do ATL da Escola do 1.º ciclo do Ensino Básico da freguesia fizeram as honras de abertura deste encontro. Seguiram-se os seguintes grupos: Grupo Folclórico Semear Alegria, de Celeirós; Grupo de Jovens de Fradelos; Grupo Folclórico de Santa Maria de Aveleda; Grupo Popular Letra da Nossa Terra, de Priscos; Grupo de Cavaquinhos do Liberdade F.C., de Vila Nova de Famalicão; Grupo Folclórico Divino Salvador de Tebosa; Grupo Coral da Paróquia de Arentim; Grupo Folclórico de Cruz Vermelha, delegação de Braga; Associação do Grupo Folclórico de Macada de Vimieiro e o Grupo de Cantares Origens de Fradelos.

Como explicou ao ‘CM’, o presidente do executivo de Fradelos, João Carlos Martins, esta é uma iniciativa que está já enraizada no seio da população local. “Inicialmente, o encontro começou com o objectivo de reavivar certas tradições da freguesia. Com o passar do tempo foi tomando outra amplitude. A junta deu sequência ao encontro e passamos também a contar com a colaboração do Centro Cultural Origens de Fradelos”, referiu João Carlos Martins.
Dois dos grupos presentes mantêm-se desde a primeira edição, mas os restantes “vão rodando”.
Após o encontro, os onze grupos participantes confraternizaram num lanche-convívio oferecido pela junta local.
Associação de Pais angaria fundos para biblioteca.
Aproveitando a presença de muitos convivas que se deslocaram à sede da Junta de Freguesia de Fradelos para assistirem a este encontro de Reis, a Associação de Pais da EB 1 local decidiu colocar à venda, no bar da sede, alguns doces confeccionados pelos próprios pais com o objectivo de angariar dinheiro para a criação de uma biblioteca e respectivo acervo destinado a esta faixa etária. Cada fatia de bolo valia 50 cêntimos, mas os pais ainda tinham outra surpresa: um presunto para sortear.
Grupo Folclórico Semear Alegria marcou presença.


O 8.º Encontro de Cantares dos Reis e de Fradelos contou com a presença de um dos grupos folclóricos mais antigos e prestigiados do concelho: o Grupo Folclórico Semear Alegria, de Celeirós. Apesar de muito solicitados nesta altura do ano, o grupo faz questão em marcar a sua presença, apresentando três canções do seu vasto repertório:‘Boa Tarde para Todos’, ‘Ó Pastorinhos’ e ‘Vimos dar as Boas-Festas’.”
Também poderão ver esta noticia em:
http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=21441

Desde já enalteço a associação de pais por ter mobilizado a iniciativa para melhor a biblioteca.
Um bem haja a todos.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Cultura Sim Ela Existe!

Hoje de tarde na Junta de Freguesia de Fradelos decorreu o Cantar dos Reis. Esta é uma das grandes iniciativas culturais que ocorrem em Fradelos.

Poderão dizer que não é nada de especial, que não tem nenhuma espectacularidade, que não interessa a ninguém senão á população mais idosa e que os grupos vão cantar lá são desafinados. Sim, poderão fazer essas e mais mil e uma críticas mas o que é verdade é que continua a ocorrer ano após ano este acontecimento e tem atraído pessoas de várias freguesias vizinhas.

Enquanto as pessoas criticam e dizem que nada se faz nesta freguesia, resta agradecer a quem congratula a nossa Freguesia por ter uma tarde de Cantares de Reis e deixar subir a palco pessoas amadoras, sim amadoras mas orgulhosas da sua voz.

Aqui fica assinalado tal evento, para que aquelas pessoas que gostam de aparecer de 4 em 4 anos e que muitas vezes tem memória curta possam se lembrar.

Do nada se fez Algo, tal como Fradelos.